Cadastro Imobiliário Brasileiro: o “CPF dos imóveis” chega para mudar o mercado!
- Giuliana Rinaldi

- 25 de ago.
- 2 min de leitura
No dia 18 de agosto de 2025, a Receita Federal publicou a Instrução Normativa nº 2.275, que regulamenta a aplicação da Lei Complementar nº 214/2025.A grande novidade é a adoção do Cadastro Imobiliário Brasileiro (CIB), um identificador único e nacional para todos os imóveis urbanos e rurais.
A proposta é simples, mas inovadora: cada imóvel passará a ter o seu próprio “CPF”.

O que é o CIB?
O Cadastro Imobiliário Brasileiro é um número único atribuído a cada imóvel no país. Assim como o CPF identifica cada pessoa e o CNPJ identifica cada empresa, o CIB será a chave para reconhecer qualquer imóvel, independentemente do estado ou município em que esteja registrado.
Isso resolve um problema antigo: até hoje, cada cartório, prefeitura e órgão público usava sistemas e códigos diferentes. Agora, tudo será padronizado.
Como funciona na prática?
Com a nova norma, cartórios de notas e de registro passam a ser obrigados a compartilhar automaticamente informações sobre transações imobiliárias com a Receita Federal.
Isso significa que, ao vender, comprar ou registrar um imóvel, as informações serão enviadas de forma digital e integrada para um banco de dados nacional.
O que muda para os proprietários e investidores?
Mais transparência no mercado imobiliário
Com as informações padronizadas, será mais difícil subavaliar imóveis em escrituras ou ocultar valores reais.
Maior fiscalização da Receita Federal
Como os dados chegam automaticamente, a Receita terá mais facilidade para identificar inconsistências e combater sonegação.
Segurança jurídica
O CIB deve reduzir conflitos em registros e dar mais clareza sobre a situação de cada imóvel.
Rotina mais simples no futuro
Apesar do impacto inicial de adaptação, a tendência é que o CIB torne processos mais rápidos e claros tanto para compradores quanto para vendedores.

O Cadastro Imobiliário Brasileiro (CIB) representa uma verdadeira transformação no setor. Se antes cada cidade e cartório falavam uma “língua própria”, agora todo o país passa a falar a mesma língua quando o assunto é registro de imóveis.
Para compradores, vendedores, investidores e até para quem só quer entender melhor a documentação, essa mudança traz mais transparência, segurança e organização.
O Brasil está, aos poucos, criando as bases para um mercado imobiliário mais moderno e confiável.
Referências:

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Excelente notícia para nosso setor.
Informação relevante, lembrando ainda que, você não precisa solicitar o CIB — ele será gerado automaticamente quando houver integração entre os cadastros de origem.
E que não há custo para a inscrição.
Muito bom!